O Peacemaker dividiu-se em dois… literalmente, nesta nova temporada que o reintroduz como parte integrante da nova DCU de James Gunn. Tive oportunidade de ver antecipadamente os cinco primeiros episĂłdios — sobre os quais já escrevi para o site CafĂ© Mais Geek — mas agora chegou a altura de encerrar a temporada completa.
Novos universos, personagens duplicadas, uma temporada dividida em dois arcos bem definidos… há muito para descobrir nesta nova fase de Peacemaker, marcada pela busca de Smith pela sua prĂłpria redenção. A ligação Ă nova DCU está feita, e o resumo inicial da primeira temporada ajuda bastante a contextualizar. Várias personagens introduzidas recentemente em outros projetos regressam, e a sĂ©rie mergulha de cabeça na temática dos universos paralelos. A estrutura mantĂ©m-se fiel ao original: sĂ©rie adulta, visualmente forte, com linguagem afiada e o humor peculiar que já Ă© marca registada.
Esta segunda temporada Ă© claramente o inĂcio de algo maior. No entanto, o final nĂŁo me deixou totalmente satisfeito. Os primeiros cinco episĂłdios funcionam como uma reintrodução sĂłlida, mas os Ăşltimos trĂŞs, embora continuem a expandir os universos paralelos, acabam por abrir um buraco gigantesco para o futuro da sĂ©rie e da prĂłpria DCU. E nĂŁo, nĂŁo Ă© o tipo de buraco do filme do Superman — aqui o problema Ă© que tudo termina demasiado em aberto. Fiquei com aquela sensação de “tenho a certeza que ainda falta um episĂłdio”… mas nĂŁo, acabou mesmo.
Ainda assim, esse Ăşltimo episĂłdio deixou-me em pulgas para saber quando chega a prĂłxima temporada — ou o prĂłximo capĂtulo que vai aproveitar aqueles minutos finais explosivos.
Continua a ser uma excelente série: alto valor de produção, elenco de luxo, história de banda desenhada completamente tresloucada, adulta, com momentos inesperados e chocantes. Faz o caminho certo na reintrodução da personagem, agora num universo totalmente novo. Recomendo vivamente.







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