Predator é a definição de ação dos anos 80: músculos, explosões e uma pitada de ficção científica que começava a conquistar de vez os amantes de cinema. Junta-se a isto algumas das caras mais icónicas do género, música marcante e a selva amazónica como palco perfeito para o duelo de caçador contra presa. Mas fica sempre a pergunta: quem é realmente o caçador? Com o nível quase extraterrestre de Schwarzenegger nesta fase da carreira, não é assim tão óbvio quem leva a vantagem.
É uma luta de igual para igual. O predador vem do espaço em busca de um rival digno… e encontra Dutch, o personagem de Schwarzenegger, que se ergue acima do grupo e consegue enfrentar — e derrotar — talvez a criatura mais poderosa do universo. É simplesmente magnífico.
E tudo isto feito com meia dúzia de atores, uma única localização longe de qualquer distração e efeitos práticos de primeira, misturados com alguns VFX que envelheceram surpreendentemente bem. A simplicidade aqui não limita: enriquece. É a prova de que menos pode ser muito mais, ao contrário de tantos outros filmes que tropeçam por tentar ser maiores do que realmente conseguem.







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